EMEF CÂNDIDA VARGAS



Paulo Eduardo Rocha



Paulo Eduardo Franck da Rocha, mais conhecido como Paulo Mujica, poeta nascido na cidade de São Borja onde reside atualmente com seus pais, solteiro, tem um filho que mora na cidade de Porto Alegre onde estuda, freqüentou os cursos de Jornalismo, Filosofia e História em diferentes universidades gaúchas, Locutor profissional de rádio atuou por alguns anos, mas foi através da Poesia que encontrou um modo de expor sua visão a respeito do comportamento humano, sem, contudo deixar de apresentar alternativas para a reflexão dos leitores no sentido de resgatar a sensibilidade de cada um sobre vários aspectos inclusive o romântico, com o livro Poeticamente Modificado escrito ao longo de 10 anos, que é o seu primeiro trabalho e foi completamente inspirado com paixão e visões sobre o amor.

Alguns Poemas de Paulo Eduardo Rocha:

A Saga da Sábia Que Se Sabia Feliz 

Ela vivia
tão contente,
a inspirar poesia,
em meio àquela gente.

O seu olhar era guia
a quem lhe olhava de frente
e nenhum esforço fazia
para se mostrar sorridente.

Porque, não lhe cabia
um viver intransigente,
preso a qualquer nostalgia,
como quem se nega ao presente.

Se nem tudo era alegria,
a nada ficava indiferente.
O que tinha sentido, ela sentia;
sem se passar por inocente.


Querer para Viver

Quero a noite de lua.
Quando não, a estrelada.
Quero ter a minha alma nua,
colada na alma da mulher amada.

As madrugadas infinitas,
serão as nossas constelações.
As nossas poesias serão escritas
com as tintas que colorem as paixões.

Quero gargalhar, aos versos,
canções de veludo ao seu ouvido.
Quero trazer à tona, seus ais imersos,
como se nunca antes os houvera sentido.

Seja o poema nosso de cada dia,
mais que um complemento ao viver.
Se a vida, lá fora, seca a flor da fantasia,
regaremos o amor, aos beijos, até adormecer.




De Ida e Volta

Fui vento a despentear
a copa da árvore, em flor.
Fui abelha que saiu a colher
a matéria prima do seu sabor.

Fui a pomba a zelar
os seus filhotes no ninho.
Fui o namoro sonoro,
no canto do canarinho.

Fui longínquo horizonte,
além da tela do computador.
Fiz uma viagem no tempo,
com o pensamento a favor.

Voltei a ser caneta na mão.
A tinta se realizou no papel.
Vivi a liberdade da linha
a se desvencilhar do carretel.

Redescobri a música
que há no balbuciar da criança.
Ela improvisa os seus carinhos,
ao distribuir beijos, qual esperança.

 Algumas fotos de Paulo Eduardo Rocha com Família e Amigos;

Paulo com a sua família.

 

                                                            O Escritor.
 

Paulo com amigos.


Alguns trabalhos dos Alunos da Escola:


Turma 11; 1º ano-Professora Sara. 



Mulheres


Nem todas são iguais.

Há mulheres de verdade

E que se ligam bem mais

Do que numa mera vaidade.

Paulo Eduardo Rocha.




 




















 























Roda Gigante



Solidão, liberdade.

Liberdade, acomodação.

Acomodação, mediocridade.

Mediocridade, inspiração.
Inspiração, produtividade.
Produtividade, satisfação.
Satisfação, Felicidade
Felicidade, atração.
Atração, cumplicidade.
Cumplicidade, adoração.
Adoração, sinceridade.
Sinceridade, realização.
Realização, intensidade.
Intensidade, Saturação.
Saturação, novidade.
Novidade, solidão.
                Paulo Eduardo da Rocha.
   










 

Professora Carmem 2º ano -Turma 21.  





Uma janela, um olhar.
O tempo, uma chuva lá fora.
Aqui dentro, o tempo a passar,
nessa solidão que em mim demora.

Quero ser o vidro, transparente.
Que, através de meus sentidos,
eu possa sempre estar presente,
ainda que, eles pareçam perdidos.

Há vida na chuva, na janela.
Em mim, ainda mais há de ter.
A vida é toda uma aquarela.
Que, o ateliê seja o meu viver.  





Alinhamentos


Alua, em eclipse, mostra algo novo

Ou é apenas uma nova fase mais estranha?

Sei dizer que, sob face, ela me ganha.


Está divina, esplendorosa a lua.
De si mesma, ela está toda em vulto.
Como se realizasse, assim, algum culto.

Sei dizer que todo homem
Sempre se deixa envolver pela lua mulher.
Mesmo que nenhum dos dois saiba o que quer.

Sei dizer que vale a pena, vale a noite.
Curte, a lua, a sua loucura bem cultuada.
Curte, o homem, a noite, como se fosse madrugada.

O sol, cúmplice, alheio a tudo o que acontece,
Sabe dizer que sente falta da lua, por mais breve que seja
O seu tempo oculta, ou qualquer tempo em que não veja.
 

    

















Apresentação na Feira do Livro dia 26/10/2012.







 

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Muito bom ver a escola e a prefeitura municipal sendo parceiras na divulgação da cultura ao povo da nossa bela e acolhedora cidade!

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Obrigado!